É interessante como em Lasting Lavender Chris utilizou uma abordagem multidimensional para conseguir criar uma lavanda que fosse e soasse natural ao mesmo tempo que perdurasse na pele, conseguindo assim unir frescor e duração. Vejo que sintéticos e diferentes tipos de lavanda naturais foram utilizadas para obter um resultado que tem o frescor da lavanda, a duração e não apresenta o aroma de produto de limpeza que algumas lavandas costumam ter. Como em outras de suas criações, o segredo está nas nuances: o aroma central é ancorado por pequenas nuances verdes, frescas, um pouco esfumaçadas e até mesmo doces e especiadas. A sensação de relaxamento da Lavanda é aliada a uma sofisticação segunda pele bem agradável de ser sentida. Apesar de classificado como feminino, é tranquilamente unissex.
Equisetum é baseado em um tipo de arbusto parente da sambaia e pouco conhecido do público em comum. Essa associação é feita para criar um fougere classico e que favorece o aspecto mais seco e herbal da ideia. Para isso, as nuances de madeira, tabaco e especiarias se complementam ao aroma quente e terroso do musgo de carvalho. É possível perceber uma saída mais cítrica ao estilo clássico, favorecendo o aspecto meio amargo e refrescante do aroma cítrico. Equisetum me faz pensar em uma versão mais natural dos fougeres da década de 80. É um estilo que eu pessoalmente não curto muito, mas que consigo ver que foi muito bem executado aqui e tem tudo para agradar ao público masculino.


