Segundo o portal de notícias Brazil Beauty News :
"Embora os perfumes estejam entre os produtos que mais são falsificados, existem poucas ferramentas jurídicas para proteger as fragrâncias contra a ganância dos falsários. A propriedade intelectual de marcas e embalagens pode ser protegida, mas, pelo menos por enquanto, não é possível registrar a patente de fórmulas a fim de protegê-las, como se faz com a maioria das obras criadas pela mente humana. Para dificultar o trabalho dos falsários, a Symrise recentemente apresentou a tecnologia Cryptosym, que permite "criptografar" as fórmulas de perfumes."
Eu te pergunto, quando uma casa de fragrâncias cria para um cliente um perfume que é nitidamente similar para boa parte do público a um perfume criado pela concorrente, isso também não fere, segundo essa lógica divulgada pela empresa, a propriedade intelectual? Pode ser argumentado que as fórmulas não são exatas, mas se as substituições feitas levam a um resultado parecidíssimo, isso não fere a propriedade intelectual? Até pq num processo de cópia/falsificação isso também tem que ser feito. No fundo, o interesse da empresa é apenas proteger as suas próprias fórmulas por questões competitivas e de lucro. O uso do combate à pirataria é apenas a justificativa perfeito para que isso não seja mal visto.
"Embora os perfumes estejam entre os produtos que mais são falsificados, existem poucas ferramentas jurídicas para proteger as fragrâncias contra a ganância dos falsários. A propriedade intelectual de marcas e embalagens pode ser protegida, mas, pelo menos por enquanto, não é possível registrar a patente de fórmulas a fim de protegê-las, como se faz com a maioria das obras criadas pela mente humana. Para dificultar o trabalho dos falsários, a Symrise recentemente apresentou a tecnologia Cryptosym, que permite "criptografar" as fórmulas de perfumes."
Eu te pergunto, quando uma casa de fragrâncias cria para um cliente um perfume que é nitidamente similar para boa parte do público a um perfume criado pela concorrente, isso também não fere, segundo essa lógica divulgada pela empresa, a propriedade intelectual? Pode ser argumentado que as fórmulas não são exatas, mas se as substituições feitas levam a um resultado parecidíssimo, isso não fere a propriedade intelectual? Até pq num processo de cópia/falsificação isso também tem que ser feito. No fundo, o interesse da empresa é apenas proteger as suas próprias fórmulas por questões competitivas e de lucro. O uso do combate à pirataria é apenas a justificativa perfeito para que isso não seja mal visto.
